quinta-feira, 26 de maio de 2016

Centésima-nona noite - Amantes e viajantes pelo tempo

Amantes e viajantes pelo tempo, amar-te-ei fisicamente [Ana Larissa] em diversos tempos e lugares. Serei escravo núbio [ó minha faraó-rainha] o qual tu [diadema de diamante em colar de serpente na cabeça] utilizará como trono, um trono no qual te sentarás com admirável lentidão [os olhos a revirar para o céu de Karnak] em volta de uma silenciosa plateia de cortesãs e bajuladores, infinitamente respeitosos da diversão tua.

Serei milionário viúvo e tarado [Ana Larissa] dono de uma próspera fábrica de pregos em algum subúrbio de Newark, às cinco da tarde do dia 27 de fevereiro de 1911 [não tenho ideia porque escolhi esse dia] e tu serás operariazinha recém chegada dos rincões de West Virginia [Ana Larissa] sem um tostão nas saias e menos de vinte anos de vida, mas com um traseiro em extremo redondo e macio. E no dia de nossa lua de mel [as já mencionadas cinco horas], em casamento de absoluta sinceridade [de conforto físico em troca de conforto de conta bancária] eu [milionário e tarado] colocar-te-ei de quatrinho.

Liberaremos e faremos festinha high-party em tempos liberados [1972? 1968?] e em tempos de Paz e [muito] Amor [faixas nos penteados e pouco pano além disso] serei o teu terceiro da noite [Ana Larissa] e estragarei teus planos, pois serei o terceiro o quatro o quinto e infinito, a frustrar os outros hippies para os quais amor repele as repetições.

E se fugires através de túneis no tempo [Ana Larissa] eu [renovado e fugitivo] alcançar-te-ei, e amar-nos-emos fisicamente – de novo, sempre.

Um comentário:

  1. Já tinha saudades dos seus tão sedutores calientes textos :-))

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    Beijoos
    Anjinha Sexy.

    Prazeres e Carinhos Sexuais

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