Amantes e viajantes pelo tempo, amar-te-ei fisicamente [Ana
Larissa] em diversos tempos e lugares. Serei escravo núbio [ó minha faraó-rainha]
o qual tu [diadema de diamante em colar de serpente na cabeça] utilizará como trono,
um trono no qual te sentarás com admirável lentidão [os olhos a revirar para o
céu de Karnak] em volta de uma silenciosa plateia de cortesãs e bajuladores, infinitamente
respeitosos da diversão tua.
Serei milionário viúvo e tarado [Ana Larissa] dono de uma próspera
fábrica de pregos em algum subúrbio de Newark, às cinco da tarde do dia 27 de
fevereiro de 1911 [não tenho ideia porque escolhi esse dia] e tu serás operariazinha
recém chegada dos rincões de West
Virginia [Ana Larissa] sem um tostão nas saias e menos de vinte anos de
vida, mas com um traseiro em extremo redondo e macio. E no dia de nossa lua de
mel [as já mencionadas cinco horas], em casamento de absoluta sinceridade [de
conforto físico em troca de conforto de conta bancária] eu [milionário e tarado]
colocar-te-ei de quatrinho.
Liberaremos e faremos festinha high-party em tempos liberados [1972? 1968?] e em tempos de Paz e [muito] Amor [faixas nos penteados e pouco pano além disso] serei o teu terceiro
da noite [Ana Larissa] e estragarei teus planos, pois serei o terceiro o quatro
o quinto e infinito, a frustrar os outros hippies
para os quais amor repele as repetições.
E se fugires através de túneis no tempo [Ana Larissa] eu
[renovado e fugitivo] alcançar-te-ei, e amar-nos-emos fisicamente – de novo,
sempre.
Já tinha saudades dos seus tão sedutores calientes textos :-))
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