Deslizarei minhas mãos sob as laterais de tua tanga
[Helena Maria] e sentirei a maciez dos pelos louros da tua coxa, além
de outros pelos ainda mais macios. E termos uma idade lá pelo meio,
e o faremos em praia no Sul da Bahia que por raio de cinco
quilômetros e meio não possua outros seres vivos que não alguma
tartaruga verde, arraras e conchas [uma Itacaré no ano 1911 ou
parecida coisa].
Ou estrelaremos em alguma boate em Dresden ou Budapeste
[minha caríssima Helena Maria] e seremos jovens e tatuados, sem
dinheiro e com disposição. E em parte pela necessidade [e em parte
pela adrenalina de o fazermos em frente a estranhos em uma cidade em
que somos menos conhecidos que algum habitante de Saturno] nós
reproduziremos um lua-de-mel a dois, pela frente, quatro e lado.
Ou [deixemos voar a imaginação] nós nos veremos no
próprio Saturno [algum Star Trek fora de época, data estelar
34.8968363.0, o que quer que isso signifique. Terei um falo de três
quilômetros [ficção científica, lembra?]e tu terás seios
desafiarão toda ideia de Perfeito – gozaremos durante três
órbitas, e aterissaremos.
Aterrissaremos onde estamos [Helena Maria] nesse café e
nessa cama, onde nos amaremos como somos.
Parabéns pelo seu blog. Continue com novos posts.
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