sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Centésima-trigésima-quinta noite – Deslizarei minhas mãos

Deslizarei minhas mãos sob as laterais de tua tanga [Helena Maria] e sentirei a maciez dos pelos louros da tua coxa, além de outros pelos ainda mais macios. E termos uma idade lá pelo meio, e o faremos em praia no Sul da Bahia que por raio de cinco quilômetros e meio não possua outros seres vivos que não alguma tartaruga verde, arraras e conchas [uma Itacaré no ano 1911 ou parecida coisa].  
Ou estrelaremos em alguma boate em Dresden ou Budapeste [minha caríssima Helena Maria] e seremos jovens e tatuados, sem dinheiro e com disposição. E em parte pela necessidade [e em parte pela adrenalina de o fazermos em frente a estranhos em uma cidade em que somos menos conhecidos que algum habitante de Saturno] nós reproduziremos um lua-de-mel a dois, pela frente, quatro e lado.

Ou [deixemos voar a imaginação] nós nos veremos no próprio Saturno [algum Star Trek fora de época, data estelar 34.8968363.0, o que quer que isso signifique. Terei um falo de três quilômetros [ficção científica, lembra?]e tu terás seios desafiarão toda ideia de Perfeito – gozaremos durante três órbitas, e aterissaremos.

Aterrissaremos onde estamos [Helena Maria] nesse café e nessa cama, onde nos amaremos como somos.

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