Olá amigas e amigos,
esta minissérie de histórias eróticas entre em recesso até a minha volta de viagem de férias à Alemanha e a Portugal.
Muito erotismo a todas e todos e até a volta!
Professor Mariano
domingo, 17 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
Centésima-sétima noite - Eu e um casal amigo
Conheci Roberto Mário na minha sétima sessão na academia de
ginástica – eu fazia um leg press
diagonal que afastava minhas coxas e o olhar do cara-de-quarenta e de bom-moço
caiu bem no meio da bermudinha rosa – por um quinto de segundo, se tanto, mas o
suficiente para que eu notasse.
Isso e outros olhares nos dias seguintes me fizeram esperar a
cantada. Que não veio.
Em vez dela veio Helena Carla. Em dias eu percebia umas
trocas de olhares entre eles pelos cantos. Trocas depois de mirarem a mim. A
vaidade ou outra coisa mais transcendental ainda me fizeram apertar gradativamente
miniblusas e bermudas, sempre que sabia que ia treinar no mesmo horário do casal.
E sempre dava um jeito de treinar beeem pertinho deles e de falar, com um com
outro, ou com os dois, muito perto, de sentir a respiração. Gênero amigona.
Eu fizera umas pesquisas e descobrira que meus novos amigos
eram o que pareciam – um casalzinho pacato com uma filha adolescente fazendo
intercâmbio em algum país rico – e eles livres e soltos e leves aqui. Um
encaixe quase perfeito a uma divorciada sem filhos (eu eu eu!) sem muita
utilidade para a pureza.
Fiz-me de inocente quando Helena Carla [respiração quente que
senti no ombro] me chamou para ver alguma bobagem no ap deles [nem lembro – e nem
me importava]. Trinta e sete minutos depois nós nos beijávamos, eu a sentir o
seu top verdinho que pusera após a academia. Ouvi um barulho que já esperava. Era
o marido, a morder o lábio, a sussurrar se eu me incomodava se ficasse lá
vendo. Deixei a delicadeza de lado e afastei o mais que pude as coxas da minha
amiguinha.
Quem ia ver era eu.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Centésima-sexta noite - Fugiremos do mundo, Tássia
Fugiremos do mundo [minha cara Tássia] ou ele fugirá de nós –
e o que realmente ocorrerá é questão bizantina que deixo ao talante de inúteis especialistas.
Irromperemos [talvez] em uma ilha [uma ilha deserta - oh, esse lugar tão comum dos
sonhos românticos e eróticos]. Não falaremos [não falaremos nem mesmo da inutilidade
do ato de falar] – ao invés disso ergueremos, exploraremos, brincaremos de escorregador
um no outro, não deixaremos caminho por percorrer. Deixaremos marcas de semente
e alegria nas ondas da areia finíssima.
E não pensaremos no mundo [minha cara Tássia] e na verdade termos
sinceros dúvidas sobre o cujo dito – sua existência para nós consistirá em objeto
de extensos colóquios filosóficos aos quais não teremos a menor vontade de assistir.
Covardes [talvez] diante da rudeza da vida [minha linda Tássia]
mas não castos, virgens, inocentes ou puros – e resta saber se quem não é nada
disso ainda é covarde. As palmeiras nos lembrarão nossos corpos e o que faremos
com eles, a espuma das ondas também, idem as nuvens à noite, mais ainda a
aguinha fria das fontes. Seremos eternos [Tássia] e eternamente nos entraremos –
pois pegos [presos] na eternidade do semissegundo.
Nós o faremos setecentas vezes, e quebraremos recordes para
gabarmo-nos [ou faremos uma vez, com a intensidade de setecentas, ou de
setecentas mil]. E não haverá essas plateias típicas de ilhas desertas – estrelas
cadentes, estrelas do mar e gaivotas brejeiras. Ou haverá – e isso apenas nos fará
mais extáticos.
Fugiremos do mundo [minha cara Tássia] ou ele fugirá de nós.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Centésima-quinta noite – Apaixonado, Maria Laura
Podes
me chamar machista, Maria Laura, mas eu estou apaixonado por tua bunda. Não pelo
teu doutorado em filosofia, pelas histórias incríveis que tu trouxeste da tua
viagem a Istambul ou pelo jeito carinhoso com que tratas os cãezinhos da rua.
Podes
me considerar cafajeste, Maria Laura, mas eu quero penetrá-la. Não à tua
inteligência, por si tão penetrante dos problemas da cognição matemática, mas à
tua bunda, Maria Laura. Quero segurar pela cintura, saborear cada milímetro a
desaparecer no teu universo, enquanto tu de olhos fechados recitas um soneto de
Camões de trás para diante.
Podes
me julgar um tolo, Maria Laura, mas por ela eu abriria mão de dois Prêmios
Nobel, sete milhões de dólares, da possibilidade de criar algum software revolucionário ou alguma vacina
que empurraria meu nome em futuras enciclopédias. Não abriria mão por ti, Maria
Laura, mas por tua bunda – por apalpá-la, sentir-lhe a firmeza e maciez.
Podes
me denominar sacrílego, Maria Laura, mas eu desistiria de ter meu nome em
igrejas, aliás, esqueceria até seus endereços. E ela seria o meu lugar sagrado,
Maria Laura, a tua bunda, sem esquecer a coadjuvância dos teus seios e coxas e
demais.
odes
me apelidar alienado, Maria Laura, mas seguiríamos nós dois na vida: tu, a
líder, na frente, eu, Maria Laura, o liderado, atrás de ti, logo, muito colado atrás
de ti. E olharíamos os dois pela vida afora, nossas respirações a se misturar,
nós dois a olhar sempre na mesma direção, Maria Laura.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Centésima-quarta noite – A Bermudinha de Amélia Teresa
Beijei a bermudinha de Amélia Teresa, com Amélia Teresa ainda
dentro dela. Logo naquele ponto em que que as coxas se encontram. Minha
amiguinha disse um previsível Ai. Estava
de quatrinho, apoiada em mesa femininamente cor de rosa. Estávamos muito, muito
molhadas.
Detalhe: sou mulher também. E gosto de um cilíndrico, rígido
e calibroso, de 18 centímetros ou mais. O que não me impede de às vezes
apreciar um amplo par de seios, pois não?
E os de Amélia Teresa eram realmente muito amplos, e o decotaço
verde com que mais os cobrira parecia fazê-los ideais para mim. Amiga de amiga de
amiga, morando noutro estado, Amélia Teresa parecia a vítima ideal para uma
leve aventura lés. Tive não pouco trabalho para convencê-la de que não era
nenhuma pegadora-de-pé, dessas que ficam mandando ridículas flores e bilhetinhos
de eu-te-amo argh.
Isso e dois pares de drinques Gin nos convenceram a ambas de
que as intenções eram as melhores possíveis: lamber, esfregar, até meter um
pouco, gozar um muito e depois tchau, prontas a voltar a curtir os nossos
machos espada, o dela noutro estado.
E depois de vencer o obstáculo de sua bermudinha deparei com
outro, o da calcinha cor de rosíssima, na qual encostei os lábios, no ponto exato.
Minha amiguinha uivou.
Organizadas que somos, tiramos os sutiãs e encostamos os bicões
rosados dela com os meus menores e mais escuros, os quatro fazendo competição
de rigidez.
Uma tesoura final foi um bliss.
De vez em quando lembro da doce faixa de pelos louros de Amélia Teresa. Mas
para aliviar isso existe a minha velha mão direita.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Centésima-terceira noite – Quase virgem
Cafajesticamente desvirginei Manoela Maria sobre o capô de um
Porsche 322 vermelho, detrás da porta da garagem trancada de um quarto de um motel
na Avenida do Contorno ridiculamente denominado Lovers´ Paradise. Não foi tão difícil como imaginava: seu salto mais-para-alto
deixava-lhe o bumbum empinadinho, e a saia jeans e tanguinha violeta enfiadinha
não representaram obstáculo de exagerada monta. [Aliás a tanguinha me dera a
suspeita tanto tola quanto inútil de que minha imaculada amiga assim já não o fosse,
ao contrário do que me protestara com alguma solenidade metade de hora antes].
Dividia com Manoela Maria e alguns outros uma sala como alunos
no Curso de Alemão, mas nenhum de nós dois demonstrava interesse excessivo nas
conjugações do verbo sein ich bin, du
bist, er sie es ist, ela por que não queria saber mesmo, eu porque o que restava
para ver entre os joelhos e o começo de suas saias ou bermudas me desconcentrava
[boa desculpa].
Aliás foi o que se podia ver acima dos joelhos que me levou a
convidá-la para um par de sucos ou chopes ou que mais no sábado depois do
curso. Desceu do prédio com uma flor no cabelo encaracolado, e eu sonhava em vê-la
apenas com a flor no cabelo encaracolado e mais nada. Cinco minutos depois eu
sabia de sua condição de zerada.
Cafajesticamente perguntei a Manoela Maria se ela era realmente
iniciante, enquanto lhe dava estocadas sobre o capô vermelho de um Porsche 322.
Ela me disse que era. Por hoje. E pelos últimos dois dias também. Mas não pelo
fim de semana anterior. Nem pelo outro. Nem pelo mês passado, ou por nenhum mês
do ano até 2012. Dei-lhe esticada mais forte. Manoela Maria fez gritinho.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Centésima-segunda noite – O Exército erótico
Serei recruta, e você minha Coronela. Ficarei em posição de
sentido em seu gabinete, e você me dando voltas em preleções militares: O Exército é duro, recruta Mauro. Esqueça a
moleza da vida de civil.
E você dirá: Poucos têm
o gabarito necessário para a vida militar, recruta Mauro. Vamos ver se você [e
desses raros. Baixe as calças, recruta.
E eu, forçado pela disciplina, arregaçaria tudo até os
tornozelos.
Você examinaria meu instrumental como quem examina um AR-15,
já carregado pela metade. Sim, recruta
Mauro, em princípio parece ter adequado para a batalha. Mas precisa ver em
condições mais realistas.
E você, minha coronela, tiraria a sua calça comprida, mostrando
a calcinha de camuflagem. Sentar-se-ia na borda da escrivaninha afastando as
coxas.
O que está olhando, recruta?
Diga a verdade.
Miro a boceta da minha coronela. Minha coronela tem
uma bela racha.
Saiba que é
pesada a punição por foder a boceta de uma oficial superior, recruta!
Sim, minha coronela, eu sei. Mas quando eu penso em
enfiar minha língua em sua periquita, e em colocar minha piroca dura dentro de
minha coronela, e esporrar ao final, creio que vale a pena afrontar a punição,
minha coronela.
Silêncio,
recruta! Qualquer um é capaz de falar. Quero ver na hora da batalha. Deite-se. Agora
eu entrarei para a arma da cavalaria, e você será meu cavalo. Ordeno-lhe que dê
estocadas firmes e não negligencie apertar os seios de sua superior, entendido?
Quinze minutos depois, eu diria: Peço permissão para esporrar, coronela.
Permissão
concedida, recruta. Tire a camisinha e faça-o fora. É uma ordem.
Sim, minha coronela. Oh.
domingo, 10 de abril de 2016
Centésima-primeira noite – Como nem todos os homens
Pela centésima-segunda vez naquela rodada de bar à noite minha
ex-colega Marielena Teresa me falara a mágica
frase homem não presta, e eu me limitara
a empunhar meu copo long neck repleto
de Alexander e vodca – recusei-me a
defender a nobre categoria a que pertenço. Desnecessário enfatizar que Marielena
Teresa terminara pela 13ª vez o 31º namoro, e afogava comigo as mágoas – afogava
mesmo, um doce afogamento em copázios de Alexander.
Quanto mais o tempo passava menos eu gostava da cara de
meio-bêbada que ela fazia, ou gostava mais, de acordo com o ponto de vista. Perguntou-me
o que eu faria se namorasse com ela – e foi logo adiantando que não adiantaria dizer
que a amava, sempre ficaria com ela e nunca sequer olharia para outra, pois eu
era um homem e todo homem era safado e mentiroso.
Eu disse que não eu, ao contrário dos outros, eu não era
mentiroso, e antes que ela rebatesse continuei – não era mentiroso pois apenas a
levaria para um motel, comê-la-ia, deixá-la-ia em casa e sequer ligaria no dia
seguinte - apenas na semana seguinte, quando quisesse comê-la de novo.
Ela ia me chamar de mentiroso mas viu que sua crítica seria injusta
e calou a boca. Detonou mais dois Alexander
e me chamou de cafajeste. Perguntei porque, já que eu dissera a verdade. Ela me
mandou ficar calado, pagar a conta e dirigir o carro. Fiz o que mandou. Mandou
dobrar à direita. Dobrei. Era o Dream´s
Paradise.
Saímos três horas depois. Ela me disse Não vá fazer como todos os homens. Só me ligue daqui a uma semana, para
me comer de novo. Cumpra sua
promessa.
sábado, 9 de abril de 2016
Centésima noite – Elogio do Meter Violento
Mentiram-me, Tássia, e mentiram-me desde que nasci: as moças são mais delicadas, meigas, rivalizam
com flores e por falar em flores você estraçalhou essas crenças como se faz
com pétalas. Peitos amassados, bagos estapeados, nádegas vermelhas de palma de
mão – no que fazemos [Tássia] vale [quase] tudo ou mais que isso. Penetra-se,
agarra-se, puxa-se, amassa-se. E a dor [Tássia] não é tímido penetra que queda
pelos cantos a filar salgadinhos nas travessas – ela é convidada de honra na
festa, assentando-se na cabeceira da melhor mesa e permanecendo por muito tempo
depois que os outros convidados forem embora – no dia seguinte meus bagos ainda
acusam o resultado da jornada, e você tem de usar sutiãs mais folgados para evitar
a doce dor do aperto.
Dizendo não ao correto político cai um em cima do outro
[transformado em vítima] e bate, aperta e penetra, reduzindo-o a objeto a ser usado
ao prazer-bel, com total desnecessidade de licenças e completa desconsideração
por gemidos e outros ais – e boca do outro permanece por muito com o exato
sabor.
Violentos e amantes [cara Tássia] somos nós em um mundo de
pessoas decentes e comportadas – coisas que não somos, e o êxtase e a dor nos lembram
isso.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Nonagésima-nona noite – Elogio da Masturbação
Imagino [minha cara Tássia] uma história de amor [uma
história que começou muito antes de você me conhecer] – uma história de amor
entre você e sua mão direita [e às vezes até a esquerda]. Você descobriu e
desenvolveu as delícias do prazer-sozinho, dedos-em-trabalho, a siririca.
Acordo com o vibrar leve da cama, ritmada pela sua siririca
matinal – às vezes a calcinha-tanga puxada de lado, ou escorregada até a
barriga das pernas, ou mesmo sem ela. Você [olhos entrefechados] sonha com meu
falo, ou com o de outro, ou com o de outros, ou com a doce racha de outra]. E
eu não perco nem uma metade de segundo – das carícias iniciais, mais leves e de
tom preparatório, até o espasmo final das coxas e o inevitável gritinho.
Outra vez lhe vi em nossa banheira a encontrar para o chuveirinho
uma nova utilidade – o fluxo concentrado da água entrava bem mais que o usual,
sua mão a abrir caminhos para ele e encontrar pontos exatos.
Outras vezes nem sua mão buscou caminhos – você usou a minha –
e eu atrás, ao lado de você fiz o trabalho pesado [se é que isso é pesado, e se
é que é trabalho] enquanto você não sonhava – vivia uma realidade melhor que
sonho.
Você [cara Tássia - direta como sempre foi sua virtude] me
declarou que a masturbação seria parte importante de nossas vidas, e foi e está
sendo. Alguns sonham com o futuro, outros têm ideias e outros querem deixam
legados – nós nos masturbamos [Tássia] e talvez isso seja todo o anterior reunido.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Nonagésima-oitava noite – Deixei-o usar meu corpo
Senti o falo de Gustavo Daniel quando me baixei tendo
recém-colocado meu [não exatamente grande] biquíni estampado Jatiúca e medi uns
dezoito centímetros, para dizer o menos, além de uma circunferência quer nem a
mais exigente cortesã qualificaria como menos que respeitável. Em tempo: quando
completei vinte e um decidi – nunca me casaria; nunca namoraria firme em
excesso; nunca ficaria mais de trinta segundos com quem quisesse qualquer
dessas coisas.
Hoje aos trinta e nove mantenho com firmeza essas solenes
promessas, além da mais sacrossanta delas: a de namorar a valer – namoros de
depois-vem-tchau. Não se animem, rapazes, há uma série de requisitos: menos de
dezenove anos completos, nem pensar, por óbvias razões; mais de vinte e três,
também não – os caras começam a ficar mandões; excessivamente desinibidos,
bebedores de álcool, fumantes [esses por sólidas convicções antitabagistas
minhas] também nem começar a imaginar. O ideal: na idade certa, tímido, sem
namorada, sem família perto, sem muita raiz na cidade, e o certo tinha nome - Gustavo
Daniel.
Fora meu aluno – boa moça que sou, esperei pacientemente o
semestre da faculdade terminar e ele deixar de ser meu aluno, e convidei-o a ir
à praia. Surpreendeu-se que a praia nada tinha de praia – era a sala de meu ap,
eu ansiosa para inaugurar meu Jatiúca encomendado pela net.
De curtir meu biquíni mal tive tempo – adivinhei os dezoito
centímetros, e em breve atualizei minha estimativa para vinte e um, a mesma
idade do garoto. Senti suas mãos em minha cintura e os impactos, tanto inexperientes
quanto ritmados.
Subitamente quase-virgem, deixei Gustavo Daniel fazer sua
festinha.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Nonagésima-sétima noite – Lutinha
Eu brincava de lutinha erótica com minha namorada quando a
garota bateu nos meus bagos com gosto, com sua mão em faca, como no caratê. Eu
e Lucrécia nunca fomos muito delicados na cama – nossas trepadas mais
semelhavam estupros mútuos – e nem fora dela – não trepamos em telhados por
causa de idiotas com essas ubíquas câmeras de celular – mas em praias corri
atrás dela e sodomizei-a com gosto, e ela deu o troco em mim com a ajuda de um
vibrador – sem preconceitos.
Eu colocava uma tanguinha de stripper masculino e ela um microssutiã e uma tanga de oncinha
campeã-de-vulgaridade e ao soar do gongo imaginário eu tomei as iniciativas e
amassei a tanguinha, transformando-a em fio e a puxei – ela quase desapareceu
entre a florestinha clara de pelos. Minha namorada deu um grito de surpresa e
alguma dor e [eu confesso] adorei. Em retaliação ela me empalmou a rola [a essa
altura já duríssima] e antes que ela a torcesse para valer, soltei-a.
Afastamo-nos, no fim do primeiro assalto.
Para logo depois começar o segundo com ela me surpreendendo
ao se abaixar e me tirar a tanga. Não era preciso genialidade para adivinhar
que o próximo passo dela seria me apertar os ovos – e antes que o fizesse afastei-lhe
os copos do sutiã expondo-lhe os bicos marrons já muito saltados, e envoovendo
seus seios, apertei-os a partir da base em direção aos bicos, como que a forçar
minha pobre namorada a verter leite. Lucrécia gritou e acertou meus bagos – e gritamos
e caímos juntos.
E essa foi só uma de muitas lutinhas.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Nonagésima-sexta noite – Vinga-se a Condessa
A minha Condessa [prazeres e orgias mil em seu recôndito Palácio]
em sua mente pervertida [ou agudamente normal] bolou vingança, para os rapazes
da sua festa de orgia.
Terminara a primeira etapa, com as mulheres [nenhuma delas anjo,
nem ninguém] sugando e lambendo e envolvendo, e obrigando os caras a sucessivas
sessões de endurece-esporra-amolece-e-de-novo, até que não teve macheza que
aguentasse. As moças fizeram gozação passando de tanguinha por eles, esfregando
o bumbum, implorando, e os coitados nada.
A Condessa combinou com os caras: duas horinhas de descanso,
enquanto as fêmeas na sala ao lado riam e até beijavam-se e se lambiam.
Em muito menos os caras estavam em bala – a Condessa disse que
eles deveriam vingar-se das garotas e mostra-lhes que eram machos de vera.
E seguiu-se o corre-corre – os caras atrás das mulheres, a
Condessa a viver de rir - e em minutos os falos devida ou parcialmente
desaparecidos entre os pelos suaves das moças ensinaram a elas [entre os gritos
e suspiros das próprias] que era muito feio fazer gozação com os outros, e
agora estavam a ser punidas por isso.
Às que reclamaram dos tamanhos talvez excessivos a própria
Condessa deu lição, escolhendo três deles – e é com essa imagem, de uma jovem
rica e desinibida lindamente sentada em um falo, a abrigar outro por trás e com
um terceiro na boca de batom vermelhaço que deixo a minha Condessa, para voltar
em alguma história no futuro.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Nonagésima-quinta noite – A Condessa faz uma orgia
Já falei da minha condessa, e a minha condessa [no esplendor
de seus em-formíssimos 31 anos e de sua fortuna herdada que não lhe deixava nenhuma
preocupação que não o prazer] resolveu promover uma sessão de amor físico em conjunto
[a 231ª? Ou a 479ª? Alguém saberia?]
Reuniu em sala luxuosa [como todas de sua mansão] as suas
empregadas e empregados especiais. Muito especiais – essas moças e rapazes de corpos
nos trinques e de mente muito liberal sabiam que sua função era receber e dar êxtase
– e isso faziam bem.
Na sua [quase] inesgotável imaginação pensou em competição
entre as garotas e os garotos – estes deveriam penetrá-las, explodir em iogurte
e aquelas deveriam trabalhar imediatamente com as boquinhas e mãos para reendurecê-los
e começar de novo.
A primeira leva foi fácil – com os gritos e tanguinhas
rasgadas de praxe. A virilidade dos machos os fez estar prontos para o segundo
assalto, e o terceiro. Mas mesmo aquela tem limites, e as jovens piscavam umas
para as outras e para a condessa, mostrando-se os falos que já demoravam para
ficar poderosos para o quarto ou quinto atos da peça.
Um ou outro mais bravo aguentou até a sexta ou sétima, mas no
final todos se tornaram pequenos e macios como geleias.
As garotas faziam gozação e se esfregavam nos caras Oh me come, por favor, Arnaldinho, estão tão
necessitada e Robertaço, você que é tão
homem, faz agora e os pobres Arnaldinho e Robertaço nada.
As moças liberais e liberadas saíram vitoriosas, rindo. Mas a
Condessa tinha preparada a vingança dos rapazes.
domingo, 3 de abril de 2016
Nonagésima-quarta noite – A Condessa Tarada
Imagino uma condessa, uma condessa tarada, e criei uma história
para ela.
Minha condessa tem, digamos, 31 anos. E tem uma beleza própria,
que não é a beleza da inocência nem a beleza frágil das modelos profissionais. [Imagino-a
com longos cabelos ondulados nas pontas e os olhos castanhos]. E sua história
nem sempre foi alegre – filha de multiarquibilionários, perdeu os pais ainda
criança, e ficou com uma fortuna em bancos [para evitar que tenha de perder
tempo gerenciando coisas].
Sozinha no mundo e com dinheiro a mais que sobra, minha
condessa acostumou-se a uma vida em que a busca de prazeres não conhece
quaisquer limites. Contrata a seu serviço rapazes e moças para lhe trazerem a ela
os prazeres da mesa [poucos, já que não quer engordar] e da cama [estes sem limites].
E não só para ela os prazeres: minha condessa em seu trono preside festas em
que as roupas quase inexistem e falos duros penetram fendas molhadas, para
depois trocá-las por outras, e a condessa come uvas e vive de rir com as proezas
e gritos, para participar também ao final.
As serviçais da minha condessa são por ela escolhidas com
especial cuidado entre moças belas e com uma especial habilidade em separar
sexo de amor, e [quanto ao mete-mete] com uma filosofia de quanto-mais-melhor. O
mesmo quanto aos serviçais homens, para os quais, além desses requisitos há uma
centimetragem bastante dilatada. Minha condessa não tem preconceitos – rapazes e
moças passam por sua cama [e às vezes nem cama é necessária].
Esta é a minha condessa, um sonho meu.
sábado, 2 de abril de 2016
Nonagésima-terceira noite – Transa entre duas mulheres
- Então, quem vai ser o homem?
- Eu!
Respondi por impulso, antes que estragasse o clima. Difícil
encontrar duas pessoas mais normais do que eu, Lúcia, e minha amiga Adriana. A
começar de nossos nomes, Lúcia de Fátima e Adriana Maria. Família, faculdades,
etc., tudo normal.
É incrível [no entanto] o que um par de cálices de Cointreau não podem fazer. No cantinho
do bar eu me vi a reparar como a saia de minha amiga era curta, enquanto ela
secava a fenda não pouco cavada de minha blusa verde.
Inventamos algum pretexto idiota de ouvir CDs ou outra
bobagem. Mas no fundo sabíamos o que íamos fazer. Saímos a roçar as mãos, contendo
nossa vontade de sair de mãos dadas.
Porém no sofá, rock
pauleira no ar, a coragem michava. Mãos finalmente dadas, respiração funda de
cada uma e nada. Ela fez a pergunta. Pensei agora
ou nunca, respondi e ataquei. Minha mão se imiscuiu dentro da sua blusa branquíssima.
Adriana pareceu se surpreender mas eu estava decidida a ser o macho ali. Arrebentei um par de botões que opôs resistência
e encontrei os bicos rígidos e nem um pouco pequenos da minha amiga.
Em poucos segundos tirei cada pedacinho de pano que me cobria
o corpo, nem tanto por exibicionismo mas porque estava ansiosa para possuir
aquela mulher. Ela continha a respiração a me contemplar.
Adriana fez deslizar pelas coxas a saia e a calcinha cor de
rosa. Deitou-se melhor. Afastou doce e passivamente as coxas.
Eu respondi mentalmente de novo à pergunta Quem vai?... Eu!
E deitei-me sobre o corpo quente de minha amiga.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Nonagésima-segunda noite – Fantasia a três
- Está bem molhadinha. Estoca. Vai. Sem dó.
- Está revirando os olhinhos. Olha.
- Está mesmo. A cachorra. Putinha. Está gostando do presente?
- Adorando. Quantos maridos receberiam como presente de
aniversário uma safadinha para comer? E da própria esposa?
- Quando ela me atendeu no salão de beleza, vi o sorriso da ordinária
e pensei: “É essa!”
- Ela está gritando pacas.
- É mesmo. Geralmente gritam depois da quinta estocada. Essa foi
logo na terceira.
- A boceta dela é uma delícia. Pena que você não tenha instrumento
para sentir. É macia e quente.
- Acha que era virgem?
- Só se for no signo. É uma putinha de marca maior. Sou bem o
décimo-quinto.
- Vou aproveitar para dar uns chupões nos seios dela.
- Boa. Olha só. Ela adorou.
Como foi?
- Maravilhoso. Bicos bem durinhos. Desde a faculdade que eu não
brincava com os peitinhos de outra.
- Olha, olha, está gozando.
- É mesmo. Está a lhe encharcar seus ovos.
- Minha vez agora.
- Vai.
- Delícia.
- Delícia.
- Bem no rostinho dela.
- Gostou de ser corna?
- Foi lindo. Minha vez agora.
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