domingo, 3 de abril de 2016

Nonagésima-quarta noite – A Condessa Tarada

Imagino uma condessa, uma condessa tarada, e criei uma história para ela.
Minha condessa tem, digamos, 31 anos. E tem uma beleza própria, que não é a beleza da inocência nem a beleza frágil das modelos profissionais. [Imagino-a com longos cabelos ondulados nas pontas e os olhos castanhos]. E sua história nem sempre foi alegre – filha de multiarquibilionários, perdeu os pais ainda criança, e ficou com uma fortuna em bancos [para evitar que tenha de perder tempo gerenciando coisas].
Sozinha no mundo e com dinheiro a mais que sobra, minha condessa acostumou-se a uma vida em que a busca de prazeres não conhece quaisquer limites. Contrata a seu serviço rapazes e moças para lhe trazerem a ela os prazeres da mesa [poucos, já que não quer engordar] e da cama [estes sem limites]. E não só para ela os prazeres: minha condessa em seu trono preside festas em que as roupas quase inexistem e falos duros penetram fendas molhadas, para depois trocá-las por outras, e a condessa come uvas e vive de rir com as proezas e gritos, para participar também ao final.
As serviçais da minha condessa são por ela escolhidas com especial cuidado entre moças belas e com uma especial habilidade em separar sexo de amor, e [quanto ao mete-mete] com uma filosofia de quanto-mais-melhor. O mesmo quanto aos serviçais homens, para os quais, além desses requisitos há uma centimetragem bastante dilatada. Minha condessa não tem preconceitos – rapazes e moças passam por sua cama [e às vezes nem cama é necessária].
Esta é a minha condessa, um sonho meu.

Um comentário:

  1. Os sonhos fazem sempre parte da vida de todos nós.
    Amei mais esta estória. Muito interessante

    Beijocas
    semana feliz

    Prazeres e Carinhos Sexuais

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