- Então, quem vai ser o homem?
- Eu!
Respondi por impulso, antes que estragasse o clima. Difícil
encontrar duas pessoas mais normais do que eu, Lúcia, e minha amiga Adriana. A
começar de nossos nomes, Lúcia de Fátima e Adriana Maria. Família, faculdades,
etc., tudo normal.
É incrível [no entanto] o que um par de cálices de Cointreau não podem fazer. No cantinho
do bar eu me vi a reparar como a saia de minha amiga era curta, enquanto ela
secava a fenda não pouco cavada de minha blusa verde.
Inventamos algum pretexto idiota de ouvir CDs ou outra
bobagem. Mas no fundo sabíamos o que íamos fazer. Saímos a roçar as mãos, contendo
nossa vontade de sair de mãos dadas.
Porém no sofá, rock
pauleira no ar, a coragem michava. Mãos finalmente dadas, respiração funda de
cada uma e nada. Ela fez a pergunta. Pensei agora
ou nunca, respondi e ataquei. Minha mão se imiscuiu dentro da sua blusa branquíssima.
Adriana pareceu se surpreender mas eu estava decidida a ser o macho ali. Arrebentei um par de botões que opôs resistência
e encontrei os bicos rígidos e nem um pouco pequenos da minha amiga.
Em poucos segundos tirei cada pedacinho de pano que me cobria
o corpo, nem tanto por exibicionismo mas porque estava ansiosa para possuir
aquela mulher. Ela continha a respiração a me contemplar.
Adriana fez deslizar pelas coxas a saia e a calcinha cor de
rosa. Deitou-se melhor. Afastou doce e passivamente as coxas.
Eu respondi mentalmente de novo à pergunta Quem vai?... Eu!
E deitei-me sobre o corpo quente de minha amiga.
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