quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nonagésima-oitava noite – Deixei-o usar meu corpo

Senti o falo de Gustavo Daniel quando me baixei tendo recém-colocado meu [não exatamente grande] biquíni estampado Jatiúca e medi uns dezoito centímetros, para dizer o menos, além de uma circunferência quer nem a mais exigente cortesã qualificaria como menos que respeitável. Em tempo: quando completei vinte e um decidi – nunca me casaria; nunca namoraria firme em excesso; nunca ficaria mais de trinta segundos com quem quisesse qualquer dessas coisas.

Hoje aos trinta e nove mantenho com firmeza essas solenes promessas, além da mais sacrossanta delas: a de namorar a valer – namoros de depois-vem-tchau. Não se animem, rapazes, há uma série de requisitos: menos de dezenove anos completos, nem pensar, por óbvias razões; mais de vinte e três, também não – os caras começam a ficar mandões; excessivamente desinibidos, bebedores de álcool, fumantes [esses por sólidas convicções antitabagistas minhas] também nem começar a imaginar. O ideal: na idade certa, tímido, sem namorada, sem família perto, sem muita raiz na cidade, e o certo tinha nome - Gustavo Daniel.

Fora meu aluno – boa moça que sou, esperei pacientemente o semestre da faculdade terminar e ele deixar de ser meu aluno, e convidei-o a ir à praia. Surpreendeu-se que a praia nada tinha de praia – era a sala de meu ap, eu ansiosa para inaugurar meu Jatiúca encomendado pela net. 

De curtir meu biquíni mal tive tempo – adivinhei os dezoito centímetros, e em breve atualizei minha estimativa para vinte e um, a mesma idade do garoto. Senti suas mãos em minha cintura e os impactos, tanto inexperientes quanto ritmados.

Subitamente quase-virgem, deixei Gustavo Daniel fazer sua festinha.

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