Coma-me
selvagem, Túlio Marcos [cavaleiro medieval após três cruzadas, coronel de
novela de sertão sobre a dançarina do Bataclan, homem das cavernas, mesmo sem
clava nem dinossauros por perto].
Afaste-me
as coxas, Túlio Marcos [esqueça o significado da palavra delicadeza, e amplie essa
amnésia para incluir suavidade e leveza].
Não
me beije, Túlio Marcos [beija quem ama, e nenhum de nós saberia o que fazer com
essa coisa – talvez misturá-la no iogurte ao café da manhã].
Roce
o rosto no meu, Túlio Marcos [eles se roçarão, movimento contínuo, cada um a
concentrar-se na sua sensação, sensação essa que para existir precisa da presença
do outro, da respiração quente e do doce cheiro de suor do outro –e esse precisar
substitui qualquer noção babosa de amor – que de resto não conhecemos].
Dê-me
prejuízo, Túlio Marcos [rasgue lingeries vaporosas da Victoria´s, borre batons
gloss modelo novo Yves Saint-Laurent e cubra com seu cheiro o Chanel 5 comprado
na Free-shop].
Faça
o que acha o que deve, Túlio Marcos [mas faça, principalmente, o que acha que não
deve – línguas, dedos, e palavrões, em explosão anárquica ou em metódica sucessão
– não interessa como].
Não
escolha lugares, Túlio Marcos [ou melhor, escolha-os – mesas fortes, corrimãos de
escadas em caracol, peitoris de janelas. E pergunte minha opinião mas só depois
de feito].
Use-me,
Túlio Marcos [corpo, alma, emoção, raio quê – e não tenha vestígios de dó. Tão
distraído estará, Túlio Marcos, que nem perceberá que uso você também].
Bom dia... Histórias sempre cheia de luxuria e erotismo.
ResponderExcluir.
Gosta de: Massagem corporal, sensual e erótica, em Prazer Sexual?
.
Deixo cumprimentos.
Grato pela visita e pela resposta, Nuno!
ResponderExcluirE como não? [eu e "Tássia", gostamos sim!]
Professor Mariano