Masturbemo-nos,
Ana Clara, em doce egoísmo a dois. Minha mão direita [ao teu lado] crescerá uma
Torre de Pisa, com cúpula a brilhar. E logo terá companhia da tua mão [Ana
Clara] que com o par de dedos já acostumados tocará no teu ponto exato no vão
entre tuas coxas, meus ouvidos a escutar o desce-e-sobre molhado.
Espiaremos
de olhos semifechados o prazer do outro, Ana Clara [do qual faremos e não parte].
Nossas pernas rocarão de leve e dois ou três gemidos serão a cereja desse bolo
matinal.
Logo
nossas outras mãos lembrarão que nenhum de nós dois está sozinho no mundo [Ana
Clara] e que o outro existe [o leve vibrar da cama a lembrar isso sempre]. Tua
mão me percorrerá a floresta de pelos negros do peito e por um tempo [que me semelhará
próximo ao infinito] encontrar-se-á com as duas fontes de todo desejo, Ana
Clara, alojadas entre minhas coxas, as quais tu [com cuidado de não interromper
o trabalho que exerço] apertarás e eu [macho] aguentarei.
E te
darei resposta, Ana Clara, subindo [alpinista] com minha outra mão os cumes de
teus seios, os quais eu [novo explorador do Everest] farei mais altos, recorde
do Guiness.
Um
delicado gêiser explodirá, Ana Clara,
com o jato seguro por tua mão brincalhona com o mel branco, enquanto a minha
procurará o vão entre tuas coxas, o qual uma chuva de orvalho terá coberto – em
doce egoísmo a dois, Ana Clara.
Belo conto.
ResponderExcluirFiguras de linguagem perfeitas.... um belo conto.
Típico de quem domina a língua portuguesa...
PARABÉNS!!!
Grato pela resposta e por ter gostado, Delírios!
ResponderExcluirProfessor Mariano