Pessoas
comuns até nos nomes, o pequeno mundo de Marilene e José Roberto teve um choque
quando a filha anunciou que faria o mestrado em outra metrópole – e sabiam que,
mais que excelência acadêmica, a única e querida almejava na verdade viver junto
com o namorado [leia-se dormir com ele].
Primeiro
o choque de saber que seu anjinho não era mais anjinho. Depois, a falta dela
nas bobagens do dia a dia. E depois depois a descoberta de que as quatro ou
cinco décadas de vida não tinham tudo estragado - Marilene e José Roberto eram
decididamente bem passáveis. E decidiram viver o que não fizeram aos vinte.
E descobriram
as delicias do amor físico com mais de dois no mesmo quarto. José Roberto viu o
suave corpo da esposa ser penetrado por rígidos falos de conhecidos de amigos –
enquanto, cavalheiro que era, retribuía o favor nas esposas dos mesmos.
E
durante muito tempo Marilene repassou a cena naquela noite de 28 de fevereiro –
a pensar e repensar se real sem chegar a conclusão definitiva. Eles e um cara,
já indicado por outro casal. José Roberto contemplava o potencial do felizardo –
nada demais. Então o rapaz mirou o teto e fez suspiro de gato quando o marido
de Marilene engoliu-lhe o falo. A esposa deu dois passos adiante para confirmar
se via mesmo – e os olhos do casal se sorriram, José Roberto com metade do
instrumento do amigo na boa. O rapaz gemeu três vezes, e a mão de Marilene leve
no pescoço do marido o incentivou a terminar sussurrando engole - e um par de movimentos no pomo-de-adão vieram em obediência.
Cinquenta
minutos depois, em casa – ele com a programação de TV na mão anunciou que ia
ter reprise de O Poderoso Chefão II! Viram,
mas ela não conseguiu se concentrar nas estripulias de Dom Corleone.
Bela estoria.. gostei de ler!
ResponderExcluirBeijoos
Espero carinhosamente por si= http://prazeresecarinhossexuais.blogspot.pt/?zx=e7c3217bdcc84085