Amor
a três e amor tem pouco a ver com o conjunturoso momento – talvez nada. A classicíssima
situação: namorado [meia Eisenbahn na
cabeça] conjectura – devaneia – delira – em voz alta sobre a possibilidade de -
um dia – quem sabe – talvez – oportunamente – fazerem algo em conjunto com uma –
ruiva cacheada – loura platinada – negra black power – e toma mais gole e meio
da especial cerveja.
A namorada
[também não isenta dos efeitos do etanol e outros baratos alcoólicos] queda mordida:
homens! Dispara-volta: E porque não um ruivo... um louro... um
negro... e o efeito da loura [a bebida] parece se desvanecer em meio segundo
[nele].
Mas não
acabou nela. Dia seguinte, mês seguinte, vez em quando a crucial pergunta ronda
a cada momento de descontração – E um
terceiro?...? E ele desconversa.
Quando
querem os deuses ou diabinhos do amor eles querem, e trazem sempre um primo
distante, um amigo de um amigo, um ex-namorado sem muitos problemas de passar
um par de chifres na noiva que mora em estado vizinho [e foi esse o caso - não muito
ético mas quem disse que ética tem a ver com isso?]
Em
um quarto no hotel com portão ridiculamente rosa ao lado do campus a namorada [tornada diretora de
teatro] faz as marcações e comparações: feliz ao ver que o ilustre convidado
especial ostenta um par de centímetros a mais que o titular. Este não se põe
muito satisfeito mais o espetáculo deve continuar.
E a
grande show-woman sorri ao ver-se no
espelhaço, a galvanizar a vida de dois machos. E o show começa.
Boa tarde
ResponderExcluirTambém escrevi sobre amor a três. Existe quem goste e quem não goste.
.
Deixo Caricias
Boa tarde
ResponderExcluirTambém escrevi sobre amor a três. Existe quem goste e quem não goste.
.
Deixo Caricias
Vou procurar e ler com prazer, Sílvia!
ResponderExcluirProfessor Mariano