Brincaremos
de Reino Distante – Era uma vez um Reino
Muito Distante... e nesse reino tu serás a Rainha [cabelo à la Cleópatra,
peles de leão ao pé do trono, tédio do poder, crueldade e sede de prazeres
insaciáveis]. E tu lançarás certame – fortuna e ventura sem cálculos – ou a
cabeça cortada – para quem satisfizer a rainha. Escravos ruivos do Épiro,
louros da Gália, negros da Bitínia – todos murcharão seus muitos centímetros
ante a perspectiva do fracasso.
Só
eu apresentar-me-ei a teu Trono, e desatarei os laços que prendem os
meus poucos panos e meus não recordistas mas respeitáveis vinte e um centímetros
se apresentarão [cortesãos e cortesãs em volta]. E não te darei tempo de se
recuperar do atrevimento do escravo – afastarei teus joelhos e farei com que
surja um rio rosa entre a floresta negra que poucos tiveram a coragem de
explorar. E os impactos fortes e ritmados [tu a tentares te segurar nos braços
do teu trono] balançarão os seios da rainha, os quais também não descuidarei de
amassar.
Depois
[explorador] abrirei caminhos outros, a fazer pela porta de trás o que já
fizera pela frente, e te mostrarei que mesmo neste Paraíso [minha rainha] há
lugar para um pouco de dor, que tu [corajosa] aceitarás.
Terminarei
te servindo [e tu serás a rainha] o néctar mais puro direto na tua doce
boca de âmbar. E tu [em final feliz] nomearás como favorito a mim, o único que
não te tratou como rainha mas como mulher.
Perfeitamente escrito!
ResponderExcluirMil vezes excitante, só de imaginar...
B
Muito grato, B!
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