quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Quinquagésima-sexta noite – Vingança

Fernando sempre me enchia: Amor, deixa eu transar com ouuuuutra. E eu queria também. Curiosidade, hiperconfiança de ego, algo sei lá assim. O problema era, quem. Me bateu idéia: Ana Lúcia.

Sempre fora a galinhazinha oficial do Stella Vespertina, os garotos todos a dizerem que a tinham comido e um quinto devia dizer a verdade, o que já era muito. Desempoeirei caderno de telefones, mesmo número, combinamos café no bistrô do Carrefour.

Ele me contou de casos com ex-chefes e que acabara de despachar o ginecologista, a mulher dele já desconfiava e com razão. Ana Lúcia, a mesma.

Disse a Fernando, Arranjei uma, e ele explodiu de alegria. Fiquei feliz com a felicidade dele.

A minha própria é que diminuiu quando deixou de ser sonho e virou osso e carne, nós três no New York, Ana Lúcia de saia tão mini que logo vi que sua calcinha era azul. Tirou sapato-de-saltão, pulou na cama redonda e improvisou strip, eu incomodada com aquele saimento todo. Queria que fizessem logo e tchau.

Revelou sonho: que eu encaminhasse o falo para o lugar certo. Fiz a cabeça desaparecer na fenda entre a floresta preta, eu fumegando de raiva e a mulher uivando Oh Oh! Ela no êxtase, perguntei várias vezes se ela era e usei vários sinônimos vulgares para a palavra Prostituta e ela a ponto de gozar dizendo que era, era sim. Foi minha vingança.

Um comentário:

  1. Historia linda de ler! Amei

    http://prazeresecarinhossexuais.blogspot.pt/?zx=e7c3217bdcc84085

    Obrigada beijo com carinho e um bom final de semana.

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