quarta-feira, 30 de março de 2016

Nonagésima noite – Você quase nua na ilha

No meu sonho fomos a uma ilha [Tássia], uma ilha Grande em uma Angra que lembrava antigos Reis. Nessa ilha, turistas, hotéis de praia, barcos e especificamente um barco, grande o suficiente para dezenas de turistas sedentos por luz, bronzeados, águas de cristal e peixinhos engraçadinhos. E estes peixinhos o barco parou para nós turistas olharmos.

Biquinis e calções desceram a escadinha que dava acesso à água. Porém meu sonho [Tássia] começou na antes – na pousada pé de areia na qual você me mostrava uma pequena e para mim preciosa coleção de coleção de tangas – de muitas cores e estilos diversos, mas tendo em comum o fato de serem muito econômicas na centimetragem. O seu doce objetivo [Tássia] era mostrar o máximo possível de seu corpo para as dezenas de estranhas e estranhos [e para sempre estranhos, pois nunca mais os veríamos] no barco – e esse objetivo me fazia roçar o céu.

Céu esse que vislumbrei quando [na hora em que o barco parou] você deixou cair o sarongue estilo havaiano e debaixo do pano, além do seu corpo, havia muito pouca coisa a revelar aos nossos turistas companheiros de passeio. Todos eles [e todas elas] aposto que deram sua ansiosa olhada, com efeitos de lambida.

Você tomou todo o tempo do Universo e Meio, ajeitou por três vezes o cabelo e por quatro foi até a amurada e voltou – e cada momento de sua abençoada indecisão o seu corpo aparecia mais, a admiração e a inveja da plateia se exponencializavam e eu não subia ao teto do mundo pois já me encontrava lá, e não havia lugares mais acima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário