Durante
quatrocentas gerações possuí a alma, o espírito, a mente, o resto e o corpo de Tássia.
Fui Faraó [ela era serva hebreia] e eu [não sem crueldade] penetrei seu corpo
bronzeado [o sol das dunas do Sinai] debruçada sobre uma Pirâmide.
Fui
seu escravo [ela Patrícia romana – ela a chifrar loucamente o marido – como geralmente
ocorre com as patrícias romanas]. Ordenava que me deitasse [escravos obedecem] e
uma Torre de Pisa aparecia alta e orgulhosa – para sumir logo depois quando ela
se sentava em seu trono.
Fomos
jovens [ela de topless e sarongue] filhos
da nobreza de alguma ilha polinésia lá perto do Taiti e corremos um atrás do outro
em praia azul-turquesa. E com a testemunha de alguns curiosos caranguejos e golfinhos
sacrificamos mutuamente nossas virgindades encostados em palmeira em ritual com
muitos gritos e algum sangue.
De
alguma forma [que nunca saberei explicar como] tornamo-nos visitantes em algum
balneário de gente bem de vida no sul da Itália em 1938, e ela [tenista semiprofissional]
debruçou-se sobre uma mesa e levantou a sainha branca. Fiz minha parte, deslizando-lhe
a calcinha [também branquíssima] até a metade das coxas.
Fomos
hippies em festa de libertação pelo
amor livre em alguma ilha na costa estadunidense lá por 1969 ou 1970 – eu a
possui seguidamente, ignorando [com algum desrespeito às regras] os protestos dela
de que queria provar outros para ser realmente livre.
Por
quatrocentas gerações possuímo-nos eu e Tássia, e continuamos.
Texto maravilhoso de ler!
ResponderExcluirDeixo votos de uma Páscoa repleta de alegria e Paz.
Abraço => Prazeres e Carinhos Sexuais