segunda-feira, 21 de março de 2016

Octogésima-primeira noite – Não meta por trás, Kerginaldo (e Marirejane)

Não tire minha pureza atrás, Kerginaldo. Eu sou inocente pelo bumbum, não me faça mulher por trás, por favor, Kerginaldo. Não levante minha sainha verde, e nem apalpe o que tem por baixo. Quando você me convidou para ouvir sua coleção de mp3, eu pensei que era para fazer o de sempre – eu deitava de costas, tirava a tanguinha e afastava o máximo possível minhas coxas. Não sabia que você vinha com essas ideias diferentes, Kerginaldo. Não se deixe seduzir pelas novidades – você sempre foi tão conservador.

Não me vire, Kerginaldo. Porque você quer que eu deite de bruços? Estou começando a pensar que você não está bem-intencionado. Por favor Kerginaldo, está parecendo maior que sempre – pela frente eu ainda aguento, mas de outro jeito é muito grande, e muito grosso – eu não sei se vai caber.

Por que esse creme, Kerginaldo? Esse aí, no tubo na sua mão – ai, é tão geladinho. Está me melando toda – promete que tira tudo depois? Sua respiração esquenta minha nuca, Kerginaldo – e nem posso te olhar nos olhos.

Aiai, que é isso, Kerginaldo, é a cabeça? Será que entra? Uiui, dói, Kerginaldo, por favor, tira, tira.

O quê? Tirou? Nada disso, não sou de fazer as coisas pela metade. Está com peninha? Mete, cachorro, sem dó, não vou perder a virgindade do bumbum pela metade. Ou eu sou uma mulher que já foi enrabada ou sou uma mulher que não foi enrabada. Enfia, cara, seja homem. Ai, que gostoso e que doído. Mais gostoso que pela frente. Imagine se fosse mais grossa. Aí é que ia ser. Ui.

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