Não
tire minha pureza atrás, Kerginaldo. Eu sou inocente pelo bumbum, não me faça mulher
por trás, por favor, Kerginaldo. Não levante minha sainha verde, e nem apalpe o
que tem por baixo. Quando você me convidou para ouvir sua coleção de mp3, eu
pensei que era para fazer o de sempre – eu deitava de costas, tirava a tanguinha
e afastava o máximo possível minhas coxas. Não sabia que você vinha com essas
ideias diferentes, Kerginaldo. Não se deixe seduzir pelas novidades – você
sempre foi tão conservador.
Não
me vire, Kerginaldo. Porque você quer que eu deite de bruços? Estou começando a
pensar que você não está bem-intencionado. Por favor Kerginaldo, está parecendo
maior que sempre – pela frente eu ainda aguento, mas de outro jeito é muito
grande, e muito grosso – eu não sei se vai caber.
Por
que esse creme, Kerginaldo? Esse aí, no tubo na sua mão – ai, é tão geladinho. Está
me melando toda – promete que tira tudo depois? Sua respiração esquenta minha
nuca, Kerginaldo – e nem posso te olhar nos olhos.
Aiai,
que é isso, Kerginaldo, é a cabeça? Será que entra? Uiui, dói, Kerginaldo, por
favor, tira, tira.
O quê?
Tirou? Nada disso, não sou de fazer as coisas pela metade. Está com peninha? Mete,
cachorro, sem dó, não vou perder a virgindade do bumbum pela metade. Ou eu sou
uma mulher que já foi enrabada ou sou uma mulher que não foi enrabada. Enfia,
cara, seja homem. Ai, que gostoso e que doído. Mais gostoso que pela frente.
Imagine se fosse mais grossa. Aí é que ia ser. Ui.
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