segunda-feira, 7 de março de 2016

Sexagésima-sétima noite – Entre as coxas de Cláudia Teresa

As coxas de Cláudia Teresa ao se abrirem revelam novos mundos e mares – que eu [novo Colombo ou Cabral] percorro armado em caravela [velas ao vento]. Cláudia Teresa ondula em doces marolas [a pele cor de jambo a roçar na minha] ou feroz tempestade rogue waves – tempestades perfeitas que tenho dificuldade [e que nem quero] dominar.

As coxas de Cláudia Teresa [lutadora de MMA sem sangue, doping ou esquema de imprensa] me trancam e travam – imobilizam-me e imobilizam-na [nós dois a revirar os olhos em desarmonia] até que a explosão de um invariavelmente detone o outro.

As coxas de Cláudia Teresa [doces mapas de penugem alourada] possuem caminhos [compostos de fronteiras entre o que a pequeninha tanga esconde do sol bronzeador e o que não protege] – caminhos esses que a ponta de minha língua percorre marcando limites como explorador antigo, demorando-me em cada ponto decisivo – enquanto a terra freme].

As coxas de Cláudia Teresa [ao se abrirem] permitem um explorar a um só momento escorreito e desafiante – desfiladeiro cânion que se estreita e amplia, sem nenhuma lógica a não ser a da trilha musical dos gritos.

As coxas de Cláudia Teresa [presente perpétuo] não permitem perguntas bobas de quantos descobridores já estiveram nas mesmas paragens antes. Pois descobridores não foram – descobridor de novos caminhos sou só eu [Cláudia Teresa] e apenas entre suas coxas.

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