As
coxas de Cláudia Teresa ao se abrirem revelam novos mundos e mares – que eu [novo
Colombo ou Cabral] percorro armado em caravela [velas ao vento]. Cláudia Teresa
ondula em doces marolas [a pele cor de jambo a roçar na minha] ou feroz tempestade
rogue waves – tempestades perfeitas
que tenho dificuldade [e que nem quero] dominar.
As
coxas de Cláudia Teresa [lutadora de MMA sem sangue, doping ou esquema de imprensa] me trancam e travam – imobilizam-me
e imobilizam-na [nós dois a revirar os olhos em desarmonia] até que a explosão de
um invariavelmente detone o outro.
As
coxas de Cláudia Teresa [doces mapas de penugem alourada] possuem caminhos [compostos
de fronteiras entre o que a pequeninha tanga esconde do sol bronzeador e o que
não protege] – caminhos esses que a ponta de minha língua percorre marcando limites
como explorador antigo, demorando-me em cada ponto decisivo – enquanto a terra freme].
As coxas
de Cláudia Teresa [ao se abrirem] permitem um explorar a um só momento escorreito
e desafiante – desfiladeiro cânion que se estreita e amplia, sem nenhuma lógica
a não ser a da trilha musical dos gritos.
As
coxas de Cláudia Teresa [presente perpétuo] não permitem perguntas bobas de
quantos descobridores já estiveram nas mesmas paragens antes. Pois descobridores
não foram – descobridor de novos caminhos sou só eu [Cláudia Teresa] e apenas entre
suas coxas.
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