sexta-feira, 11 de março de 2016

Septuagésima-primeira noite – Pequena e Grande

Melissa começou a namorar José Roberto e as três primas, as sete amigas e os 43 ou 44 colegas da Faculdade disseram a mesma expressão: corajosa. E ficavam a imaginar como se daria um encontro dos dois no finalmente vamos ver.

A expectativa se justificava pela diferença: José Roberto ex-jogador do clubinho de basquete encostava a cabeça nos céus com seus 1,93 metro. Melissa mal conseguia chegar aos 1,55.

Alegre, alouradinha, de corpo proporcional e ativa [como quase todas as baixinhas] Melissa não era exatamente uma anjinha. Ao contrário, na praia o seu maiô fio dental se caracterizava por ser muito entrado, a mostrar muito [na verdade quase todo] do seu bumbum muito torneado e durinho para os rapazes por perto e para o novo namorado. Nestas mesmas praias ela marcava forte a linha do bronzeado para nas festas de classe usar vestidos no qual o branco da marca do sutiã sempre ficava aparente.

O efeito de tais joguinhos se realizou inevitavelmente em um hotelzinho de letreiro em neon violeta na BR. Nem dois segundos depois da garota livrar-se da tanguinha, a mão desajeitada do jovem gigante amassou-lhe os pelos claros. Melissa franziu a testa e sorriu, à uma.

José Roberto [cheio de temores] pensava em tratar a amiguinha como se de porcelana chinesa fosse, mas esta não lhe deu tempo – caiu por cima dele e agasalhou-lhe metade do falo na garganta, fazendo José Roberto ficar tão portentoso no calibre quanto era na altura.

Depois a baixinha afastou ao máximo as coxas. José Roberto hesitou. A baixinha o puxou com tudo, como quem dispensa frescuras e atesta que não iria quebrar.

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