Rompi
a virgindade de Marielena Teresa na noite em que nos casamos e por isso imaginei
que ela [boa menina, boa família e boa tudo] nunca toparia minha secreta [e
talvez não tanto] veleidade de vê-la ao êxtase com um garotaço. Como ocorre com
os sonhos impossíveis, comecei bem à vontade e devagar. Transávamos e eu falava
como seria divertida uma variação naquela salada. Topava [como que por acaso]
com modelos com pouca sunga e muito armamento e mostrava-lhe a rir [e rir muito
para disfarçar] como seriam os gritos dela.
Ela
sorria, tímida. Comecei a propor teatrinhos não muito inocentes – o roteiro era
sempre o mesmo - eu de plateia, ela de superstar,
e o coadjuvante seria um rapaz maior de idade e maior ainda de comprimento – e eu
fazia o papel dele, à falta de outro ator.
Até
que [não sei como – de uma forma ou de outra, e principalmente de outra] Marielena
Teresa disse um sim. Engrolado, titubeante,
mas sim. Apressei-me a arranjar o motel, a data, o principal [o falo e seu
dono] antes de qualquer mudança de ideia. Ela ficou com poucas tarefas.
Confesso
que me surpreendi quando vi o resultado do cumprimento de uma dessas: mostrou-me
[não sem sorriso a rachar de orelha a orelha] a cinta-liga e a tanga de oncinha.
Antes de pensar eu já dissera que com aquilo parecia uma go-go girl de boate das mais reles – e ela agradeceu.
E
tirou tudo no Love´s Paradise na frente
do coadjuvante que eu arranjara. Fui tomar uns dedos de uísque na saleta ao
lado. Uísque bom – apenas seria melhor se o amor da minha vida não gritasse tanto.
Olá
ResponderExcluirSe calhar um fetiche que muitos homens imaginam mas que poucos concretizam.
.
Querendo, visite(m)-me.
Feliz Domingo