Kerginaldo
viu Marirejane e vidrou no seu bumbum durinho, na bermuda curtinha que fazia
brechas quando andava e na saliência bem definida no sutiã nas suas miniblusas.
Não foi nenhum sentimento elevado, nenhuma admiração por sua inteligência ou
sensibilidade, nenhuma vontade de nobremente dividir sua vida com ela. Essa não
é uma história de amor.
O
que Kerginaldo verdadeiramente queria da jovem Marirejane era usar-lhe a venda
entre as coxas – e para tal finalidade todos os meios foram por ele declarados
válidos. Sorriu, trouxe flores, telefonou às dez da noite, levou-a à Guerra nas Estrelas no cinema, esperou semanas
enquanto esta se penteava e acumulou conversas sobre o talk-show que ela gostava. E quando desanimava [como todos os grandes
homens às vezes desanimam] lembrava do buraco entre as coxas de Marirejane – e isso
lhe dava forças para prosseguir.
A
primeira fortaleza a cair foi a blusa, seguida de perto pelo sutiã – e os bicos
rosados de Marirejane foram devidamente acariciados, chupados e lambidos.
E
finalmente - como todos os grandes homens chegam à vitória [Dom Pedro I na independência,
Churchill na democracia, Lincoln na unificação] um dia Marirejane apoiou-se em
forte mesa de pinho e seus dedos abaixaram a tanguinha rosa até os tornozelos. E
Kerginaldo teve seu momento de glória, e chegou ao final essa história que não é
de amor.
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